COMPLETE [PORTUGUESE] Urupês, de Monteiro Lobato - Leni

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DyeffersonAz
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rachelmoraes wrote: December 20th, 2021, 10:17 am Ei Dyefferson.

Rapidinho você, heim! Que bom. :D
Agora,o que me surpreende é que você grava com o microfone do celular. Mágica destas novas tecnologias e seus aparelhos incríveis, acredito. Mas gostaria que você me explicasse como. :hmm: Quero aprender. Como faz, tintim por tintim, se você não se importar em ensinar. Em qual programa edita? Audacity? no celular? no computador? e tudo o mais. Fiquei curiosíssima. Eu tenho microfone todo especial, conectado a um velho computador, mas que tem uma placa de áudio pro. Ou seja, a qualidade do som sai ok, mas mesmo assim, mil e um sons que não foram convidados aparecem o tempo todo, o que gera trabalho a ser resolvido na edição. E todo o aparato me prende a uma mesa, em casa. Já gravei em um lap top e não ficou ruim, mas usei o mesmo microfone, que é pesado e tem um suporte mais pesado ainda. Quero me preparar para continuar gravando quando viajar, ou seja, pouco aparato, equipamento leve e totalmente portável, ou seja, o ideal seria um celular :lol: Por favor, me ajude a chegar lá :mrgreen:

Quanto à nova gravação do Bucólica, espero ouvir hoje ainda e postar as considerações o mais rápido possível.

Obrigada.

Rachel 8-)
Explico! Eu gravo com o aplicativo de gravação que veio com meu celular (não sei se em todos os modelos isso está presente). Faço isso apenas em ambientes mais silenciosos, já que o tratamento de áudio é quase inexistente, tudo tem de ser tratado na edição. Durante a gravação leio tudo. Quando erro, digo "erro erro erro" e continuo normalmente. Depois de gravar, o celular faz um arquivo que mando para o meu computador (isso eu faço por meio do Google Drive, mas é possível fazer isso via cabo também). No computador eu faço cortes no Audacity, deixando apenas as partes sem erros. Adequo às especificações da Librivox e pronto!
É prático, basta o costume. :D
rachelmoraes
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Post by rachelmoraes »

Olá Dyefferson.

Muito obrigada pela explicação. Assim parece fácil, fácil. Fazer é que são elas :lol: Mas, como você já disse "a prática leva à perfeição". Questão de se acostumar? Vamos ver. Depois te conto.

Seja como for, com você funciona bem. Tanto que a narração ficou muito boa. Desta vez, direta, sem erro algum. :clap: :clap: :clap: E, como eu já disse, a interpretação (a alma do negócio :wink: ) valoriza muito o conto.

Quem sabe você não se atreve a gravar outro conto?. Em Urupês ainda tem algumas histórias a contar. A prática leva à perfeição" :lol: :mrgreen:

Seção 7 PL OK


Rachel 8-)
Quer narrar uma obra EM PORTUGUÊS? Que tal Horto, de Auta de Souza? ou O Guarani, de José de Alencar? :D
DyeffersonAz
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Seguindo o incentivo da Rachel e aproveitando o pique gostaria de reservar a seção "Velha Praga", um artigo do Monteiro Lobato sobre as queimadas.
DyeffersonAz
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Post by DyeffersonAz »

Fiz a gravação de "Velha praga"! Que texto, hein! Se fosse publicado hoje... Aqui está:

https://librivox.org/uploads/leni/urupes_14_lobato_128kb.mp3 (13:41)

Tenho algumas perguntas:
  • É comum errar diversas vezes a mesma frase/parágrafo?
  • O que vocês fazem quando erram alguma palavra? Continuam em seguida? Repetem tudo? Param?
  • Com relação ao português antigo, como descobrir a pronúncia de palavras antigas, como "ignaros"?
rachelmoraes
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Post by rachelmoraes »

Ola Dyefferson.

Muito obrigada pelo texto. Realmente sua velocidade impressiona :D
Vou baixar agora e tentar ouvir hoje ainda. Dia apertado na tentativa de afrouxar um pouco o nó do dia 24, que cai numa sexta, por si só já pesada. Época de Natal pra mim, sempre foi correria e dedicar um tempo a LV ajuda a aliviar a pressão. :wink:
E quando fizer o relatório dou minhas respostas sobre suas dúvidas. Histórias que não acabam mais :lol:

Rachel 8-)
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rachelmoraes wrote: December 22nd, 2021, 4:14 am Ola Dyefferson.

Muito obrigada pelo texto. Realmente sua velocidade impressiona :D
Vou baixar agora e tentar ouvir hoje ainda. Dia apertado na tentativa de afrouxar um pouco o nó do dia 24, que cai numa sexta, por si só já pesada. Época de Natal pra mim, sempre foi correria e dedicar um tempo a LV ajuda a aliviar a pressão. :wink:
E quando fizer o relatório dou minhas respostas sobre suas dúvidas. Histórias que não acabam mais :lol:

Rachel 8-)
Tomara que dê certo contigo por aí! Quanto à rapidez, estou de férias e está sendo o máximo fazer essas seções por aqui. Não sei se vou conseguir gravar depois das férias por conta da correria de ano de vestibular, mas quem sabe se depois na minha vida vou conseguir...
Leni
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Post by Leni »

DyeffersonAz wrote: December 21st, 2021, 7:05 pm Fiz a gravação de "Velha praga"! Que texto, hein! Se fosse publicado hoje... Aqui está:

https://librivox.org/uploads/leni/urupes_14_lobato_128kb.mp3 (13:41)

Tenho algumas perguntas:
  • É comum errar diversas vezes a mesma frase/parágrafo?
  • O que vocês fazem quando erram alguma palavra? Continuam em seguida? Repetem tudo? Param?
  • Com relação ao português antigo, como descobrir a pronúncia de palavras antigas, como "ignaros"?
Oi, Dyefferson e Rachel

Agradeço a continuidade aqui, e peço desculpas por andar meio sumida, mas estou em viagem. Enfim, vou só responder às perguntas aqui:

1) Sim, é muito comum errar diversas vezes o mesmo trecho. Tem horas que parece que engancha ali. Tem que parar, respirar, e voltar.
2) Eu faço um estalo ou uma palma (porque assim fica um pico no audacity, que ajuda a visualizar o erro), e recomeço a frase, para dar uma entonação natural, sem parar a gravação. Depois de tudo gravado, volto no audacity só corrigindo onde vejo os picos.
3) Em geral as regras de tonicidade não mudaram, então em geral eu olho a palavra no dicionário hoje (adaptando quando tem muita mudança de pronúncia, tipo PH ou NN ou coisas assim), e o dicionário atual em geral já me dá a dica de qual é a pronúncia contemporânea.

:)
Leni
=================
rachelmoraes
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Post by rachelmoraes »

Ola Dyefferson.

Então quer dizer que esta rapidez toda são as férias que proporcionam. Que bom, mas que pena. Tomara que você não suma e sempre encontre um tempinho pra gravar algo pro LV.

Esta Seção 14 é eivada de questões da velha orthographia. Boa pra derribar gente que nasceu em qualquer tempo da segunda metade do século passado, ou seja, quem aprendeu a ler e escrever depois da primeira (ou segunda, sei lá) grande reforma da escrita portuguesa. Pra quem nasceu neste século e tudo o que consegue ler precisa ter menos de 130 "toques", aí a coisa fica muito, muito feia :lol:

Mas vamos lá ao relatório PL:

3:30 – acentuação de palavra – mister – a silaba forte é o “ter”
Escrito: “É mister um rodeio para lá chegar”
Lido: “É mister um rodeio para lá chegar”.


7:53 – palavra trocada – scisma
Escrito:Scisma o caboclo à porta da cabana”
Lido : Sceisma o caboclo à porta da cabana”

8:51 – acentuação de palavra – detém – sílaba forte é o “tem”
Escrito: “Como não o detem nenhum aceiro”
Lido: “Como não o detem nenhum aceiro”

11:54 – pronúncia de palavra – ignaro
. O “g” se pronuncia, como em ígneo, ignorar, ignoto, ignóbil.
Escrito: “e outros sons ignaros de dolorosa memória...”
Lido: “e outros sons inaros de dolorosa memória...”

12:17 – acentuação de palavra – mister – como explicado acima, a sílaba forte é “ter”
Escrito: “É mister, é urgente tiral-a dahi...”
Lido: “É mister,é urgente tiral-a dahi...”

13:05 – troca de expressões – de papelula memória, de caranguejolas que .
..
Escrito: “de papelula memória, caranguejolas que só funcionam nos relatórios e nas folhas do Thesouro.

Aqui creio que a questão é mais de como falar, como expressar o que diz o texto. Inclusive com a palavra “papelula”, (creio que criada por Lobato, pois não achei em lugar algum). no sentido de “com muito papel”, “caranguejolas que só funcionam nos relatórios e nas folhas do Thesouro.”

13:11 – falta a expressão “O Estado...”.
Uma expressão dita no sentido de “O Estado, este não faz nada”

13:31 – Fim da Seção 12? Favor corrigir para “Fim da Seção 14”, como você disse no início.

O "relatório" para por aqui e, voltemos à vaca fria, ou seja, as palavras usadas no século XIX ou início do XX.
A principal questão é que o vocabulário das pessoas reduziu muito de lá pra cá. Então palavras "comuns" passam a ser "raras". Mas quem leu e lê muito, ou lê em várias línguas, acaba se encontrando com estas palavras uma hora ou outra e elas se tornam "comuns", mais fáceis de identificar e entender.
Uma solução é ter um (ou vários) bom dicionário. Se você conseguir comprar em algum sebo um dicionário de meados do século passado, ajuda muito, muito. Eu tenho um velho Aurélio. A 14ª impressão da primeira edição, que é a "salvação da lavoura". Tenho um outro (na verdade uma enciclopédia), em português de Portugal, editado na primeira metade do século passado, todo no que eles chamam de "orthographia antiga", coisa que também é "mão na roda".
E tem ainda o que Leni já abordou: "Em geral as regras de tonicidade não mudaram, então em geral eu olho a palavra no dicionário hoje (adaptando quando tem muita mudança de pronúncia, tipo PH ou NN ou coisas assim), e o dicionário atual em geral já me dá a dica de qual é a pronúncia contemporânea."
Fora isto, tem sempre o recurso de perguntar a alguém, que pode ser inclusive no LV. Eu vivo perguntando a Leni as palavras do latim que me dão trabalho :lol: As mensagens em PM ajudam nesta hora.

Quanto à sua questão de se é comum errar diversas vezes a mesma frase, lembro que a mente da gente lê antes que a língua e aí a língua tropeça, porque dá de cara com pronúncias que literalmente derrubam a gente, como por exemplo sequência de rrr, ou r e l dominante em várias palavras numa mesma frase. É por aí que se fazem os "trava-linguas" :lol:
Isto pra não falar nada de quando a gente lê o que não está escrito, simplesmente pelo hábito. Muda uma palavra de uma expressão conhecida na qual o autor do texto usou uma palavra menos conhecida e por aí afora.
Já tive ataques de riso, várias vezes, porque não conseguia pronunciar uma frase corretamente, nem mesmo depois da enésima tentativa. Neste caso eu paro, ponho a gravação do Audacity em pausa, dou uma volta, tomo um copo d'água, vou à janela, dou um tempo pra cabeça se reprogramar. E geralmente dá certo.
Tenho uma pequena coleção arquivada de situações deste tipo e de outros parecidos. Sempre valem pra curiosidade e lembranças, depois que o livro está pronto e alguém comenta :lol:

Fico à espera de suas correções. Mas corrija apenas os trechos citados. Se acaso decidir por algum motivo gravar um trecho maior, me comunique qual, para fazer o PL adequadamente, OK?

Obrigada.

Rachel 8-)
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DyeffersonAz
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Post by DyeffersonAz »

rachelmoraes wrote: December 23rd, 2021, 1:30 pm Ola Dyefferson.

Então quer dizer que esta rapidez toda são as férias que proporcionam. Que bom, mas que pena. Tomara que você não suma e sempre encontre um tempinho pra gravar algo pro LV.

Esta Seção 14 é eivada de questões da velha orthographia. Boa pra derribar gente que nasceu em qualquer tempo da segunda metade do século passado, ou seja, quem aprendeu a ler e escrever depois da primeira (ou segunda, sei lá) grande reforma da escrita portuguesa. Pra quem nasceu neste século e tudo o que consegue ler precisa ter menos de 130 "toques", aí a coisa fica muito, muito feia :lol:

Rachel 8-)
Aqui estão as correções:

https://librivox.org/uploads/leni/urupes_14_lobato_128kb.mp3 (13:41)

Corrigi os parágrafos dos erros. No mais o arquivo é o mesmo. Se quiser, pode me dizer no que posso melhorar.

Quanto à "seção 12", no início eu havia dito "seção 7". No áudio novo corrigi a correção.
rachelmoraes
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Post by rachelmoraes »

Ola Dyefferson.

Seção 14 - PL OK

Quanto ao "que pode melhorar", acho que você já está fazendo, ou seja, praticando. Pegando o máximo de contos que pode. Quanto mais textos você narrar, mais vai se acostumando com o palavreado, aprendendo palavras novas e velhas formas que tiveram a ortografia alterada ao longo do tempo. Quando a gente lê por ler (não para gravar), a gente "passa por cima" das palavras, sem pensar em como se pronuncia e às vezes entendo a palavra (desconhecida), pelo significado da frase. Ao narrar gravando, a atenção à palavra redobra e a gente presta atenção na estrutura da frase, no significado da palavra, pois tem que entender mesmo, de verdade, o que está escrito e o que o escritor quis dizer, pois precisa dar a entonação correta à frase, dar voz ao pensamento do escritor, certo? E quanto mais você gravar, melhor vai ficando. Inclusive do ponto de vista do aumento do vocabulário, pronúncia das´palavras etc etc. Alguém :wink: por aqui já disse que é a prática que leva à perfeição :lol: Ou seja, o "segredo" você já sabe. A propósito, existem ainda 3 contos abertos neste projeto. E também no "Seleção de Obras Poéticas" do "Boca do Inferno", Gregório de Matos :wink:
Espero que mesmo depois das férias você consiga um tempinho para gravar uma coisa ou outra. Pelo LV e por você :D
Agora, uma curiosidade (sempre tenho muitas!) você é "milenial", faz parte da moçada que nasceu neste século? Desculpe a desfaçatez da pergunta :mrgreen:

Rachel 8-)
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rachelmoraes wrote: December 25th, 2021, 6:21 pm Ola Dyefferson.

Seção 14 - PL OK

Quanto ao "que pode melhorar", acho que você já está fazendo, ou seja, praticando. Pegando o máximo de contos que pode. Quanto mais textos você narrar, mais vai se acostumando com o palavreado, aprendendo palavras novas e velhas formas que tiveram a ortografia alterada ao longo do tempo. Quando a gente lê por ler (não para gravar), a gente "passa por cima" das palavras, sem pensar em como se pronuncia e às vezes entendo a palavra (desconhecida), pelo significado da frase. Ao narrar gravando, a atenção à palavra redobra e a gente presta atenção na estrutura da frase, no significado da palavra, pois tem que entender mesmo, de verdade, o que está escrito e o que o escritor quis dizer, pois precisa dar a entonação correta à frase, dar voz ao pensamento do escritor, certo? E quanto mais você gravar, melhor vai ficando. Inclusive do ponto de vista do aumento do vocabulário, pronúncia das´palavras etc etc. Alguém :wink: por aqui já disse que é a prática que leva à perfeição :lol: Ou seja, o "segredo" você já sabe. A propósito, existem ainda 3 contos abertos neste projeto :wink:
Espero que mesmo depois das férias você consiga um tempinho para gravar uma coisa ou outra. Pelo LV e por você :D
Agora, uma curiosidade (sempre tenho muitas!) você é "milenial", faz parte da moçada que nasceu neste século? Desculpe a desfaçatez da pergunta :mrgreen:

Rachel 8-)
Sim. Nasci em 2004. Não sei do que que chamam (sei lá, geração Z). Apesar da pouca idade, sempre gostei muito de literatura e de projetos sem fins lucrativos, como a(o) LV. Vou analisar aqui e acho que ainda consigo reservar mais uma seção. Vou checar por aqui. Vou olhar os do Gregório de Matos. Aliás, a primeira vez em que falei palavrão em público foi com um poema dele na escola!
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Post by rachelmoraes »

DyeffersonAz wrote: December 25th, 2021, 6:28 pm Sim. Nasci em 2004. Não sei do que que chamam (sei lá, geração Z). Apesar da pouca idade, sempre gostei muito de literatura e de projetos sem fins lucrativos, como a(o) LV. Vou analisar aqui e acho que ainda consigo reservar mais uma seção. Vou checar por aqui. Vou olhar os do Gregório de Matos. Aliás, a primeira vez em que falei palavrão em público foi com um poema dele na escola!
Que ótimo. :clap: Sabe que me emociona saber que tem uma pessoa deste século, interessada em literatura, em LV, em Gregório de Matos? E capaz de fazer um comentário sobre o texto Velha Praga, o "se fosse publicado hoje", que mostra capacidade de analisar e localizar, coisa que não é muito usual.
Ou seja, vem reforçar uma velha teoria minha, de que em todos os tempos existem todos os tipos de pessoas, que se interessam por todo tipo de coisas. É só abrir os olhos e ouvidos que se encontra. Quando me referi aos 130 toques é porque ultimamente só encontro jovens desse tipo, que o máximo que leem é texto de redes sociais. Desculpe pela generalização. :oops:

Um prazer "trabalhar" com você.

Rachel 8-)
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Post by CrisLuiz »

Leni wrote: December 20th, 2021, 8:34 am
CrisLuiz wrote: December 19th, 2021, 8:47 am Olá! :)
Gostaria de reservar para minha leitura a secção 11 "Supplicio moderno" se puder ser.
Obrigada!
Obrigada, Cris! Seção reservada.
https://librivox.org/uploads/leni/urupes_11_lobato_128kb.mp3 26:56

Com votos de boas festas para todos os voluntários Librivox! Espero que estejam todos bem de saúde e a passar esta quadra da melhor forma. Festas Felizes! :)

Um beijinho!

p.s. nunca tinha lido Monteiro Lobato, mas adorei este texto que escolhi ler! Muita sátira, ironia e crítica social, bem como eu gosto! Que experiência enriquecedora esta de ser voluntária Librivox :9:
Cristina Luiz
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Post by rachelmoraes »

Olá Cris.

Muito boa sua narração do Supplício Moderno.

Também gosto muito da forma de Monteiro Lobato contar. E este conto é uma delícia. Tragicômico, em que não sei se rir ou chorar! Com poucas palavras ele descreve de modo preciso, doloroso e fantástico vários "fenômenos" brasileiros da primeira metade do século passado. E mostra o fenômeno dos "currais eleitorais" e dos "chefões" como poucos mostraram em tão precisas palavras. Apesar de não concordar com algumas das opiniões e certa visão de Monteiro Lobato, explícitas em vários outros contos, admiro o modo preciso e limpo que ele tem de narrar uma história e prender o leitor/ouvinte.
E sua narração deu o valor certo ao texto. :clap:

Isto dito, peço que corrija pelo menos dois pequenos equívocos:
11:22 – palavra trocada – alta – página 140
Escrito: “os salvamentos de pátria da alta volataria nacional...”
Escutado: “os salvamentos de pátria da ala volataria nacional...”

14:30 – acentuação de palavra – ambrosia – neste sentido de “manjar dos deuses, a sílaba forte é o “si”. Ambrósia, com acento no “bró”, é um tipo de planta.
Escrito: “Vencer! Oh néctar! Oh ambrosia
Lido: “Vencer! Oh néctar! Oh ambrosia”

Caso queira, ainda tem seção aberta no Urupês, à procura de voluntários. E também no projeto "Seleção de Obras Poéticas" de Gregório de Matos, o fantástico e desbocado "Boca do Inferno" :wink:

Sabe, também gosto muito de ser voluntária do LV. Ler e ouvir obras que gosto e outras que não conhecia; entrar em contato com voluntários bem interessantes, que seguramente nunca conheceria e outras coisas mais, me fazem bem contente de estar aqui.
Obrigada pelos votos de boas festas. Estive com o tempo cheio o fim de semana todo e a azáfama deve se repetir no próximo.
Espero que você tenha uma ótima entrada de ano :birthday: e que 2022 seja para você um ano bom e nos mantenha aqui no LV firmes e fortes.

Rachel 8-)
Quer narrar uma obra EM PORTUGUÊS? Que tal Horto, de Auta de Souza? ou O Guarani, de José de Alencar? :D
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Post by DyeffersonAz »

Boa tarde!

Vou dar um salto de fé: gostaria de pedir a seção 9. Se eu não conseguir, aviso por aqui para que a seção novamente se libere. Provavelmente conseguirei... :mrgreen:

Feliz 2022!
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